espécie
Palmeira Imperial
Nome Científico: Roystonea oleracea
Altura máxima: 30 a 40 metros
Essa espécie, hoje encontrada no Brasil, tem origem no norte da Venezuela, Nordeste da Colômbia e Antilhas.
Planta que gosta de sol pode ser cultivada em locais abertos sem problemas e apresenta crescimento lento. Tem como característica principal o tamanho, chegando a atingir até 40 metros de altura. Robusta e altaneira, o palmito dessa espécie pode medir mais de 2 metros de comprimento e é comestível, ficando exposto no topo da árvore. O caule é liso e, dependendo da altura da palmeira, apresenta entre 40 e 70 centímetros de diâmetro.
As folhas são pinadas, com cerca de 4 metros de comprimento, abaixo delas, há inflorescências grandes e ramificadas e pequenos frutos com formato cilíndrico, alongado e de tonalidade roxa.
Essa espécie foi introduzida no Brasil pelo príncipe Dom João VI em 1809 que recebeu uma muda de presente de Luís Vieira e Silva, oficial da Armada Real que adquiriu alguns exemplares da espécie, clandestinamente, quando esteve nas Ilhas Maurício. D. João então plantou a árvore, sendo esse o primeiro exemplar plantado no Brasil que sobreviveu de 1809 até 1972 quando foi atingida por um raio.
A partir dessa primeira muda (que, segundo historiadores, atingiu 70 metros de altura) deu-se origem outros exemplares da espécie no Brasil, rendendo à árvore original um outro nome Palma Mater. Após a queda desta, seu tronco foi preservado no Museu Botânico do Rio de Janeiro cujo prédio encontra-se no Jardim Botânico, local onde até hoje, podem ser vistas as grandiosas descendentes de Dom João VI.